Seu surgimento pode ser identificado há pelo menos 60 mil anos, de acordo com pinturas nas cavernas. Dessa forma, é impossível descobrir quem foi o responsável pela sua invenção.
![]() |
| O instrumento mais antigo já encontrado. Trata-se de uma flauta feita com osso de um jovem urso-das-cavernas. |
O que os historiadores sabem a respeito da flauta transversal, no entanto, é que ela era feita de ossos de animais e de humanos. As primeiras peças pareciam muito um apito, pois só tinham um buraco. Somente depois de um certo tempo é que elas evoluíram para o que conhecemos hoje, nas figuras da flauta doce e da flauta transversal (ou seja, tocada de lado) feitas de madeira.
Além disso, pesquisadores ainda relatam que até o ano de 1.400, a flauta transversal era usada apenas para acompanhar cantores. No entanto, seu potencial sempre demonstrou muito mais: com o tempo, começou a ser apreciada também solo, ou seja, sem acompanhamento. A partir da metade do século 16, começou a fazer parte de orquestras.
No entanto, vale ressaltar que – com o passar dos anos – a flauta transversal passou por diversas modificações, ganhando orifícios, ou seja, pequenas buracos que indicam notas. Um dos grandes responsáveis por essas evolução é o músico alemão Theobald Boehm, que identificou os principais problemas de afinação.
![]() |
| Theobald Boehm |
Boehm era flautista, compositor e empresário, e invento o tipo de flauta transversal que se tornou a base para o modelo atual. Entre 1821 e 1831, Boehm viajou pela Europa muitas vezes realizando as suas próprias composições. As principais alterações realizadas por ele incluem a implantação de chaves para se ter mais notas, como também algumas alterações nas posições dos pequenos orifícios.
Se você optar fazer aula de flauta transversal, provavelmente irá usar o instrumento feito de metal. Especialistas dizem que esse material é melhor que a madeira porque permite melhor afinação, facilidade de uso das chaves e também uma intensidade maior do som.
A flauta transversal é formada por três partes: a cabeça, onde o instrumentista coloca a boca para soprar e fazer som; o corpo, que tem orifícios e chaves; e o pé, que conta com algumas chaves para produzir os sons mais graves.
A extensão normal (registro) da flauta é de três oitavas: do Dó3 (Dó central no piano) ao Dó6, mas flautistas com experiência podem chegar até o Ré6 (em alguns casos até mesmo ao Dó7). Algumas flautas modernas permitem também emitir o Si2.


Nenhum comentário:
Postar um comentário